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Execução da Emendas
1) Marcar a partir de uma das extremidades da correia o comprimento da emenda, acrescido de 25 mm.
2) No ponto marcado, traçar uma linha transversal que esteja exatamente a 90° das bordas da correia. Utilizar o esquadro para fazer essa marcação. Essa é chamada de linha base.
3) A partir da linha base, e em direção à extremidade da correia, marcar o viés em uma bordas da mesma.
4) Traçar o viés unindo o extremo da linha base à marcação efetuada no item anterior.
5) Traçar uma linha paralela a 25 mm do viés e em direção oposta à extremidade da correia.
6) Remover a cobertura de borracha entre os traços paralelos.
7) Deve-se utilizar faca e torquês, tomando o máximo cuidado para não danificar as lonas .
8) A borracha deve ser chanfrada em ângulo de 45°.
9) Utilizando a faca de uma lona, cortar a primeira lona de correia certificando-se de que somente essa lona está sendo cortada.
10) Utilizar o escalonador para auxiliar o deslocamento da lona a fim de facilitar a posterior remoção.
11) Remover a cobertura e a primeira lona da correia, em todo o comprimento da emenda.
12) Na segunda lona, agora exposta, medir e traçar o passo.
13) O passo deve ser paralelo ao viés.
14) Utilizando a faca de uma lona, cortar a segunda lona da correia certificando-se novamente de que somente essa lona está sendo cortada.
15) Utilizar o escalonador para auxiliar o deslocamento da lona, a fim de facilitar a posterior remoção.
16) Remover a segunda lona da correia pelo restante do comprimento da emenda.
17) Para correias que possuam mais lonas, o mesmo procedimento de medir, traçar o passo e remover a lona deverá ser seguido, até que reste no final apenas uma lona (última lona) e a cobertura de borracha no lado oposto da correia. Cortar a extremidade da correia no mesmo ângulo do passo.
18) Virar a ponta da correia escalonada ao reverso e remover a cobertura do lado oposto numa largura de 25 mm.
19) Ou seja, em toda a extensão que excede o comprimento da emenda, para aquelas onde, além do comprimento da emenda, foi marcado mais do que 25 mm.
20) Escalonar agora a outra ponta da correia (lado da polia), exatamente como foi feito a partir do item 1. Esse escalonamento será feito virando essa ponta ao reverso, procedendo, então, da mesma maneira como executada na outra ponta (repetir operações seqüências do item 1 ao 17), porém tomando-se o cuidado de inverter o ângulo de escalonamento, a fim de que as pontas possam ser encaixadas.
21) Com as duas pontas abertas, sobrepor as mesmas, a fim de que possa ser verificado o correto fechamento da emenda.
22) Limpar com solvente e passar duas demãos de cola-cimento sobre as superfícies da emenda já escalonada. A segunda demão deverá ser aplicada após a primeira estar bem seca, e a continuação só será feita quando a segunda demão também estiver bem seca.
23) Aplicar sobre a superfície escalonada a borracha de ligação.
24) Roletar muito bem a borracha de ligação sobre a superfície.
25) Sem retirar o filme que recobre a borracha, verificar o fechamento da emenda.
26) Isto feito, iniciar o ajuste das pontas.
27) O ajuste deve ser feito retirando-se, gradativamente, o filme da borracha de ligação, à medida que for feito o ajuste das pontas.
28) Utilizando-se a faca “V”, aparar, em ambos os lados da correia (lado do transporte e lado das polias), o excesso de comprimento deixado no último passo da lona.
29) Proceder agora ao fechamento das junções, aplicando-se duas demãos de cola-cimento, deixando que cada uma das demãos fique bem seca.
30) Aplicar a borracha de ligação e, sobre essa, a cobertura
31) Utilizando-se a faca “V”, aparar os excessos que, porventura, hajam nas laterais dos chanfros das junções.
32) A espessura da borracha de ligação mais a cobertura deve ser aproximadamente 1,0 mm maior do que a espessura da cobertura da correia. Essa verificação poderá ser feita utilizando-se as costas da faca.
33) Vulcanizar a emenda conforme a tabela de tempo, temperatura e pressão. Utilizar guias com espessuras de 1,0 a 1,5 mm menores do que a espessura da correia.
O comprimento de uma emenda é calculado pela seguinte fórmula:
L = viés+(nº de lonas – 1) x passo
Onde: 1. viés: é calculado multiplicando-se a largura da correia pelo fator 0,364.
Exemplo: correia com 54” de largura
Viés = 54” x 0,364 = 19,7”
Usar viés de 20”
Para maior facilidade, consulte a tabela I.
Passo: fornecido pela tabela II, é função da resistência por lona (PPI) de cada tipo de carcaça.
TABELA I
TABELA II
(Diâmetro/ comprimento) do rolo
Diâmetro do rolo (m):
Comprimento do rolo (m):
Onde:
t = espessura da correia (mm)
d = 0.36 m
L = comprimento da Correia (m)
D = diâmetro externo do rolo (m)
L = ( p ) (A) (N) + B
Onde:
L= comprimento da correia em metros
A= distância mostrada em metros
N= número de voltas ao longo da distância “c”. Comece a contar pela ponta interna da correia, mas conte a ponta interna como uma volta. Como exemplo, a correia da figura tem 8 voltas.
B= comprimento medido da correia em metros na última volta a partir do ponto no qual começou a contar as voltas.
1) Cortar as extremidades para que fiquem em esquadro
2) Começando na parte superior da correia , medir o comprimento da emenda . a partir da extremidade, e marcar o ponto A
3) No ponto medido a partir da extremidade, traçar uma reta de um lado a outro da correia perpendicular à mesma.
4) A partir da linha transversal, e em direção à ponta da correia, medir e marcar o viés
5) Marcar uma linha paralela ao viés , distante 25 mm, na direção da linha perpendicular e remover somente a borracha nessa área compreendida por essas linhas. Essa remoção deve ser feita com faca e alicate, de tal maneira que a lona da correia não seja atingida e que a borracha seja chanfrada aproximadamente a 45°.
Nota: Emenda Thermoshield, marcar uma linha paralela ao viés, distante 50 mm.
6) Escalonar a primeira lona por meio da remoção da cobertura de borracha e a primeira lona na sua totalidade, a partir da linha do viés e em direção à ponta da correia.
7) N a segunda lona da correia, agora exposta, medir o comprimento do passo. Neste ponto, traçar um viés paralelo ao já existente e, a partir daí, em direção à ponta da correia, remover a segunda lona.
8) Para correias com mais de três lonas, proceder como descrito no item anterior (7) para as demais lonas, até que somente uma lona, a que está em contato com a cobertura de borracha, apareça.
9) Virar essa ponta escalonada ao reverso e, a partir da ponta da correia, remover a cobertura numa extensão de 50 mm (isto é possível já que ao comprimento da emenda marcada foi acrescido 25 mm).
10) Repetir esse procedimento (itens de 2 a 9) para a outra ponta da correia, porém no lado inferior da mesma, de tal modo que, no final do escalonamento, as extremidades tenham o seguinte aspecto:
11) Depois de verificar se as extremidades estão perfeitamente encaixadas, levantar a parte superior da emenda e aplicar, tanto na parte inferior quanto na superior, duas demãos de cola-cimento, sendo que a segunda demão só deverá ser aplicada após a primeira estar bem seca.
12) Resta ainda preencher com borracha os chanfrados das coberturas superior e inferior.
13) Aplicar sobre a superfície, a ser preenchida com borracha, duas demãos de cola-cimento, deixando secar muito bem cada demão.
14) Aplicar borracha de enchimento e roletar muito bem. A espessura da borracha de enchimento deve ultrapassar, em espessura, a borracha de cobertura original em aproximadamente 1,0 mm. O plástico deve ser retirado gradativamente da borracha, quando aplicado à emenda.
15) Roletar muito bem toda a área da emenda e do enchimento da borracha.
16) Vulcaniar a emenda de acordo com a tabela de tempo, temperatura e pressão.
Possíveis Problemas |
Código das Possíveis Causas e Soluções | |||||
A . A correia corre para um lado em um só ponto da estrutura. | 5 | 4 | 1 | 2 | 3 | 44 |
B . Determinada seção da correia transportadora desvia-se lateralmente em todas a extensão do sistema transportador | 6 | 7 | – | – | – | – |
C . A correia transportadora desvia-se lateralmente em toda a extensão do sistema transportador | 39 | 8 | 5 | 1 | 2 | 3 |
D . A correia transportadora desvia na polia do pé | 39 | 10 | 1 | – | – | – |
E . A correia Transportadora desvia na polia de cabeceira | 33 | 10 | 1 | 3 | – | – |
F . A Correia transportadora derrapa. | 34 | 33 | 31 | 10 | 4 | – |
G . A Correia transportadora derrapa na partida | 34 | 31 | 33 | – | – | – |
H . Esticamento excessivo da correia. | 41 | 42 | 43 | 12 | 32 | 35 |
I. Arrancamento, estrias ou cortes na cobertura superior. | 13 | 14 | 15 | 16 | – | – |
J . Desgaste excessivo da cobertura superior da correia transportadora | 19 | 20 | 10 | 8 | 36 | – |
K . Desgaste excessivo da cobertura inferior da correia transportadora. | 4 | 9 | 10 | 17 | 11 | 27 |
L. . Estrias ou quebras longitudinais na cobertura inferior | 4 | 10 | 9 | 33 | – | – |
M . Cobertura endurecidas ou quebradiças. | 23 | 37 | – | – | – | – |
N . A cobertura incha, formando estrias em certos pontos da correia. | 21 | – | – | – | – | – |
O . A Correia quebra nos grampos ou logo após a eles são puxados para fora. | 24 | 22 | 12 | 23 | – | – |
P . Separação da demanda vulcanizada. | 38 | 30 | 12 | 17 | 25 | – |
Q. Gasto excessivo ou quebra das bordas da correia. | 8 | 10 | 40 | 7 | – | – |
R . Quebras transversais na borda da correia. | 18 | 25 | 26 | – | – | – |
S . Pequenas quebras da carcaça paralela à borda da correia e rachaduras em forma de estrela na carcaça. | 16 | 17 | – | – | – | – |
T . Separação de lonas. | 29 | 30 | 23 | – | – | – |
*U. Fadiga da carcaça na junção dos roletes. | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 36 |
V . Bolhas na cobertura ou bolhas de areia. | 45 | 21 | – | – | – | – |
Código | Causas | Soluções |
1 |
Roletes ou polias de esquadro com a linha de centro da correia: |
Reajustar os roletes na área afetada. |
2 |
Estrutura do transportador distorcida: |
Alinhar a área distorcida. |
3 |
Roletes não centralizados com a correia: |
Reajustar os roletes. |
4 |
Roletes emperrados: |
Soltar os roletes e melhorar a manutenção e a lubrificação. |
5 |
Material grudado nos roletes: |
Remover esse material e melhorar a manutenção por meio de instalação de raspadores ou outros dispositivos de limpeza. |
6 |
Correia não emendada no esquadro: |
Remover ou abrir a emenda e emendar dentro do esquadro. |
7 |
Correia torta ou curvada: |
Quando a correia é nova, esta
condição deve desaparecer durante a fase inicial de serviços; raramente
a correia tem de ser endireitada pela fábrica de origem ou substituída;
em todos os casos, devem ser verificadas as condições de manuseio e de
estocagem, desde que essas possam provocar esta condição. |
8 |
Carregamento falho ou fora de centro: |
Ajustar o shut para colocar a
carga no centro da correia; descarregar o material no sentido da
correia e, também a velocidade deve ser igual ou próxima à velocidade
da correia. |
9 |
Derrapagem na polia motora: |
Aumentar a tensão da correia por
meio do esticador de parafusos ou por meio do aumento de peso do
contrapeso; revestir a polia motora com borrachas e aumentar o arco de
contato da correia com a polia. |
10 |
Material derrama fora da Correia e há acúmulo desse material em pontos indesejáveis: |
Melhorar as condições de carregamento e de transferência, instalar dispositivos de limpeza e melhorar a manutenção. |
11 |
Parafusos fora da superfície do revestimento da polia: |
Apertar os parafusos; substituir o revestimento ou usar revestimento vulcanizado sobre a polia. |
12 |
Tensão da correia alta demais: |
Aumentar a velocidade com a mesma
tonelagem; reduzir tonelagem com a mesma velocidade; reduzir fricção
dos roletes defeituosos; reduzir a tensão por meio do aumento do arco
de contato ou por meio de revestimento da polia motora; reduzir o peso
do contrapeso para o valor mínimo. |
13 |
Protetor lateral impropriamente ou é de material errado: |
Ajustar o suporte metálico do
protetor lateral para o mínimo de 1”, entre o metal e a correia, com o
espaço aumentado gradativamente no sentido do movimento da correia;
usar protetor lateral de borracha e não correias usadas ou outro tipo
de material. |
14 |
Correia prejudicada demais com o impacto da carga: |
Instalar roletes amortecedores. |
15 |
Material ficando preso dentro ou debaixo do shut: |
Melhorar as condições de carregamento; aumentar a largura do shut; eliminar pontos onde o material fica estacionário. |
16 |
Impacto do material na correia: |
Reduzir o impacto por meio de shut de melhor desenho; instalar roletes amortecedores. |
17 |
Material preso entre a correia e a polia: |
Instalar raspadores no lado de retorno na frente da polia do pé. |
18 |
As bordas das correias ficam raspando na estrutura: |
Mesmas correções como nos casos 1, 2 e 3; instalar chaves limitadoras; providenciar maior espaço livre. |
19 |
Roletes de retorno mal-alinhados, presos ou sujos: |
Remover a sujeira acumulada;
instalar dispositivos de limpeza; usar roletes de retorno
autolimpadores; melhorar a manutenção e a lubrificação. |
20 |
Qualidade de cobertura baixa demais: |
Substituir com correia de cobertura de maior espessura ou de qualidade superior. |
21 |
Graxa ou óleo de lubrificação espirrando dos roletes: |
Melhorar manutenção, reduzir quantidades de graxa ou óleo utilizado; verificar as vedações dos roletes. |
22 |
Emendas mecânicas apertadas ou soltas demais, ou de tipo errado: |
Usar grampos e técnica de aplicação adequada; fazer programa de inspeção periódico. |
23 |
Correia falhando devido a calor ou a produtos químicos: |
Usar correias com cobertura adequada para essas condições. |
24 |
Emendas mecânicas com placas grandes demais para o tamanho das polias: |
Substituir com emendas mecânicas de placas menores; aumentar o diâmetro das polias. |
25 |
Transição imprópria entre a parte da correia acamada e a polia do terminal: |
Ajustar transição de acordo com o manual de instalação. |
26 |
Curva convexa severa no sentido vertical: |
Reduzir espaçamento dos roletes nesta curva; aumentar o raio de curvatura; consultar o manual técnico. |
27 |
Inclinação excessiva para a frente dos roletes: |
Reduzir a inclinação, para que a mesma não seja superior a 2° (dois graus) da vertical da estrutura. |
28 |
Espaço excessivo entre os rolos dos roletes de carga: |
Substituir os roletes de carga; substituir por correias mais pesadas. |
29 |
Correia flexível demais: |
Substituir por correia de suporte de carga apropriado. |
30 |
Polias pequenas demais: |
Substituir por polias maiores. |
31 |
Contrapeso leve demais: |
Adicionar peso ao contrapeso
esticar mais através do esticador de parafuso, para chegar ao valor de
tensão determinado pelo cálculo. |
32 |
Contrapeso pesado demais: |
Aliviar o contrapeso para obter a tensão adequada. |
33 |
Revestimento gasto da Polia: |
Substituir o revestimento por outro novo.
34. Tração insuficiente entre correia e polia: revestir a polia; aumentar o arco de contato, instalar dispositivos de limpeza. |
34 |
Tração insuficiente entre correia e polia: |
Revestir a polia; aumentar o arco de contato, instalar dispositivos de limpeza. |
35 |
Instalação com correia fraca: |
Recalcular a tensão da correia e selecionar correia com maior resistência, adequada ao tipo de serviço. |
36 |
Flecha (SAG) excessiva entre roletes de carga, ocasionando o movimento da carga: |
Aumentar a tensão na correia quando desnecessariamente baixa; reduzir espaçamento dos roletes; aumentar contrapeso. |
37 |
Estocagem e manuseio impróprios: |
Consultar a Goodyear a respeito destas condições. |
38 |
Correia emenda impropriamente: |
Reemendar conforme método recomendado pela Goodyear. |
39 |
Correia fora de centro na polia do pé e na área de carregamento: |
Instalar roletes auto-alinhantes no lado de retorno, em frente à polia do pé. |
40 |
Correia raspando na estrutura: |
Instalar roletes auto-alinhantes no lado da carga e do retorno. |
41 |
Instalação imprópria da correia, causando aparente esticamento excessivo: |
Puxar a correia através do
contrapeso com uma tensão igual, no mínimo, à correia vazia; utilizar
emendas mecânicas para ensaiar a correia. |
42 |
Posição inicial do contrapeso, causando um aparente esticamento excessivo da correia: |
Verificar o manual Goodyear para determinar a posição inicial recomendada para a instalação da correia. |
43 |
Curso insuficiente do contrapeso: |
Consultar o manual Goodyear para determinar o curso mínimo recomendado. |
44 |
Estrutura fora do nível: |
Nivelar onde necessário. |
45 |
Cortes ou furos permitindo que o material fino penetre entre a cobertura e a carcaça: |
Fazer reparos na cobertura com material a ser vulcanizado ou a frio. |